quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O mais importante primeiro, o mais gostoso por último

Não é assim, na hora de comer, por exemplo? Primeiro se come a salada, pronto, está livre, e depois, por último, aquela batata frita, pra fechar a refeição, ou até mesmo a sobremesa. Metáforas a parte, a política deveria ser assim, mas infelizmente não é.
Os eleitores, com poucas exceções, deveriam esquecer as batatas fritas e sobremesas perto das eleições como ajudas particulares de ultima hora, novos equipamentos públicos, uma boa quantia para distribuir papéis/lixo debaixo do sol radioativo de 2010 ou até mesmo a compra de votos, afinal isso é comum e ILEGAL. Nós devemos focar em todas as saladas nutritivas, o lado clichê, mas que deve grudar no cérebro do cidadão, como planos e projetos para saúde, empregos, produção limitada e, principalmente educação. Quando o mais importante é lembrado primeiro o resto é todo gostoso.
Aproveitando o gancho, o Brasil, ainda tem um governo jovem e seu povo, consequentemente, também. Jovens de experiência política democrática direta, se é que isso existe. Não é por que fizeram protesto aqui e ali que já sabem quem pôr no poder. Mas mesmo assim, como é comum do ser humano, a sociedade está evoluindo em todos os sentidos, pouco a pouco, mas é mais natural considerar um amadurecimento de geração à geração do que melhoras no governo. Um dia a maioria do populacional brasileira estará no comando do poder, mas um poder fraternalmente político. E independente do governo não ser responsável pelo amadurecimento do Brasil precisamos escolher BEM em quem votar.
  

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